sábado, 30 de outubro de 2010

nunca perder a sede de viver .

Se desse para escolher qualquer lugar, para fazer as malas agora, o destino estaria definido: a minha vida. Do quilômetro zero até o mais atual. Colocaria pouca coisa na mala, e ficaria passeando, observando tudo de fora tudo o que aconteceu, desde que eu nasci. Visitaria os pontos turísticos: cada sorriso, cada choro, cada festa de aniversário, cada surpresa... Entraria nos museus históricos dos meus momentos e pensaria, aliviada, que certos deles já passaram. Lembraria com nostalgia que outros já se foram. Confirmaria, mais uma vez, que a saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena. Acho que eu não ia querer levar ninguém; ia aproveitar pra ver de novo cada pessoa que passou pela minha vida. Se tivesse a chance de dar dicas a mim mesma, falaria para aquela menina de cabelos cacheados, não se preocupar tanto com as provas e curtir mais os 10 anos. Falaria também, pra ela se acalmar, pois ainda iria encontrar pessoas que fariam a palavra amizade ganhar mais sentido. Pediria pra ela nunca perder a sede de viver, sorrir e amar. Talvez com isso eu tivesse a chance de fazer tudo diferente e eu gosto de constatar, com um sorriso, que a maioria absoluta das coisas eu faria exatamente da mesma forma.

( Autor desconhecido )

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